Bryan foi levado para sala de cirurgia, os médicos não faziam ideia do que tinha acontecido, só viam sangue, não conseguindo nem identificar de onde, exatamente, ele estava saindo. Isabelle estava aos prantos amparada por Rafael que a abraçava, sua roupa também estava suja com o sangue de Bryan. Giulia em seus devaneios parecia ter ouvido a voz de Bryan tão distante, ele parecia dizer que a amava, ela tentava encontrá-lo em um jardim, de repente ela ouviu gritos e muito barulho, ela se assustou no sonho que era tão bom, tão real. O barulho a tirou daquele sono, ela abriu os olhos devagar, mas a luz a incomodava. Com os olhos fechados tentou falar, mas apenas um leve gemido saiu. Ela estava sozinha no quarto, pois Rafael e Isabelle saíram apressados atrás da maca que levou Bryan, apenas o segurança, que já estava na porta do quarto, ficou para fazer sua segurança. Uma aflição tomou conta de seu coração, tentou levantar os braços, mas algo a impedia, era como se não esti
As horas pareciam uma eternidade, a cabeça de Edgard estava a mil e Alana rezava aflita, eles já tinham ido ver Giulia, olhar a garota naquela situação e saber que Bryan estava dentro daquela sala lutando pela vida por causa de Alfonzo fazia o sangue de Edgard ferver. Os pais de Alfonzo procuravam por ele, não faziam ideia que ele estava em um hospital de Lisboa, por pouco ele não foi parar no mesmo hospital onde Bryan e Giulia estavam, um de seus homens o avisou. A situação de Alfonzo também não estava fácil, ele perdeu sangue e teve seu intestino perfurado, era uma cirurgia grande e arriscada. Antes de ser sedado para a cirurgia ele já tinha pedido para seu segurança procurar por um bom cirurgião plástico, pois Bryan havia cortado seu rosto. A família de Fanny mandou um vídeo do telão mostrando Alfonzo atirando nos dois membros de seu clã. Ela se lembrou do show que ele deu acusando os membros do outro clã de tê-los matado, acabou que os homens, inocentes, foram executados
Giulia olhou para a mãe, tentando esconder sua frustração. - Preciso voltar para a faculdade e o hospital. Ela disse com um pouco de dificuldade, na verdade ela queria procurar por Bryan, não queria voltar sem falar com ele. - Não se preocupe com isso, sua saúde é mais importante, agora descanse, vou comprar-lhe roupas. Judite saiu assim que Giulia se deitou, ela encontrou Luigi com a família Curioni. Quando a viu chegar Alana se levantou. - Como Giulia está? Perguntou a amiga, que a abraçou com força. - Giulia está bem melhor e Bryan? - Estamos esperando. Alana disse saindo do abraço. - Ele vai se recuperar logo é um homem muito forte, virei mais tarde para ficar com você, preciso comprar umas peças de roupas para Giulia, ela tomou banho e está só com a camisola do hospital. Judite disse olhando para Luigi. - Porque vocês três não vão com o motorista e passam no apartamento de Isabelle, descansem um pouco, nós ficaremos aqui para cuidar dos dois. Rafael disse olhando para Is
Os aparelhos não paravam de apitar Edgard correu até a cama e tocou a mão do filho que a apertou com força, Edgard esboçou um sorriso e quando ia falar a equipe médica entrou na sala.- O que vocês fazem aqui? A visita é apenas uma pessoa e pouco tempo ele precisa descansar a enfermeira disse ao empurrá-los para fora.Enquanto Edgard e Rafael eram expulsos a equipe examinava Bryan.Edgard saiu pensativo.Rafael ainda com raiva das palavras de Edgard o deixou, ele agora estava preocupado com Bryan, então caminhou para um lado e outro vendo Edgard calado o deixou no corredor e saiu precisava de ar, não queria discutir ali e também não era o momento.Bryan ouviu as coisas que Edgard disse, ele sabia que seu pai se oporia ao relacionamento dele com Giulia, embora ele se dedicasse mais ao seu trabalho como militar do que como membro da máfia e Edgard nunca tenha reclamado disso abertamente, ele sabia que seu pai esperava que ele assumisse seu lugar um dia.Até aí tudo bem, mas ele querer i
Edgard foi visitar Bryan novamente, ele olhava para ele naquela cama e seu coração transbordava em ódio por Alfonzo. - Vamos acorde! Precisamos falar sobre seu caso com a aquela garota no quarto ao lado, ela apareceu aqui na porta desesperada para te ver, mas me diga como vamos deixa-la vê-lo assim? Hum? Edgard disse a Bryan, que o ouvia perfeitamente. - Não pense que vou aceitar este casamento, tenho planos para você, além disso ela é filha do meu melhor amigo, como você pode brincar com ela dessa forma? Perdeu o juízo? Edgard disse sério. Edgard viu Bryan fechar as mãos e movimentar os olhos e continuou. - Precisamos pegar Alfonzo, preciso que esteja acordado ou terei que ir sozinho. Os aparelhos de Bryan começaram a apitar novamente ao ouvir o nome de Alfonzo. Alana que estava do lado de fora ficou assustada quando estava prestes a abrir a porta Edgard saiu. - O que aconteceu? Ela perguntou dando espaço para as enfermeiras entrarem. - Nada só estávamos conversando. Ele dis
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz