154- Estou feliz que tenha vindo.
Havia um silencio, ensurdecedor, a impressão que cada um tinha era que podia ouvir a própria respiração.
As duas garotas se encolheram em um canto, agora não viam mais a luz por baixo da porta, mas ouviam os passos tímidos do homem que as vigiavam.
- Quem está ai? O homem gritou, depois de um tempo.
Agora, sem a luz, não conseguiam vê-lo com clareza, apenas percebiam seus movimentos, Bryan arriscou e atirou.
Pah!
- Argh! O homem gemeu revidando.
-Pah! Pah!
Antes que pudessem atirar Alfonzo e seus homens ouviram os tiros ao longe.
- Eles estão ai, droga! Alfonzo disse esmurrando o painel do carro a sua frente.
- O que faremos? Perguntou, com medo, o motorista.
- Vamos esperar, terão que passar por aqui. Alfonzo disse friamente.
Ele tinha razão os carros estavam lá, não tinha outra saída.
O homem ferido no ombro, se escondeu atrás de um amontoado de madeira, ele rezava para que seu chefe chegasse logo, ele estava sozinho e apenas com dias armas curtas.
Bryan at