Bryan nem tinha terminado de falar, o telefone da loja tocou.Rafael atendeu. -Não tenho nada a ver com isso, ele apenas disse que se tratava de sua noiva e que ela estava fugindo dele, meus homens as levaram até a periferia da cidade lá os homens de Alfonzo as colocaram em uma van. Disse o homem nervoso do outro lado da linha. -Você não sabe para onde eles foram? Rafael perguntou furioso.-Eu não sei, a única coisa que eu sei é que meus homens as deixaram perto do porto, mas os homens de Alfonzo as amarraram e colocaram nesta van. - Me diga, este é o porto principal? - Vou te passar a localização o homem disse com a voz um pouco trêmula. Ele tinha medo de Alfonzo, mas quando abriu a internet e viu as notícias sobre a fraude e de quem se tratava a garota que havia ajudado a raptar, seu coração parou de bater.Rafael e Bryan saíram assim que receberam a localização. No carro passaram a localização para o segurança que estava com eles Rafael também encaminhou para os outros dois
Alfonzo estava furioso, ele sempre se gabou de sua honestidade, para os outros ele era prodígio nos negócios um cara acima de qualquer suspeita, para as mulheres um homem formidável. Só Fanny sabia exatamente quem ele era, conhecia cada defeito seu, todas as suas máscaras. Ela assistia “na primeira fila” o começo da derrocada de Alfonzo, embora ela tivesse passado as informações para Bryan, ela sozinha não teria conseguido um trabalho tão bom ao que estava, agora, assistindo, enquanto tomava seu vinho favorito. Ver Alfonzo sendo empurrado e questionado pelos jornalistas foi muito prazeroso, o doce sabor da vingança, aquele era só o começo, ela esperava que Bryan e Rafael fizessem muito mais e no que dependesse dela, ela os ajudariam. Dizem que a vingança é algo que se como frio, pode ser, ela esperou muito por aquele momento, mas ele não podia ter vindo em momento melhor, agora que ela tinha conseguido se curar da “cegueira” que pairou sobre ela no tempo em que esteve com Alfonz
Havia um silencio, ensurdecedor, a impressão que cada um tinha era que podia ouvir a própria respiração. As duas garotas se encolheram em um canto, agora não viam mais a luz por baixo da porta, mas ouviam os passos tímidos do homem que as vigiavam. - Quem está ai? O homem gritou, depois de um tempo. Agora, sem a luz, não conseguiam vê-lo com clareza, apenas percebiam seus movimentos, Bryan arriscou e atirou. Pah! - Argh! O homem gemeu revidando. -Pah! Pah! Antes que pudessem atirar Alfonzo e seus homens ouviram os tiros ao longe. - Eles estão ai, droga! Alfonzo disse esmurrando o painel do carro a sua frente. - O que faremos? Perguntou, com medo, o motorista. - Vamos esperar, terão que passar por aqui. Alfonzo disse friamente. Ele tinha razão os carros estavam lá, não tinha outra saída. O homem ferido no ombro, se escondeu atrás de um amontoado de madeira, ele rezava para que seu chefe chegasse logo, ele estava sozinho e apenas com dias armas curtas. Bryan at
Bryan mesmo na penumbra do carro notou que ela parecia pálida apesar do rosto um pouco sujo de pó.- Giulia? Giulia? Ele a chamou enquanto a chacoalhava de leve, segurando seus ombros.- O que houve? Rafael perguntou preocupado ao ouvir Bryan, ele estava estacionando o carro.Isabelle também soltou o cinto se virando para trás para ver o que havia acontecido.- O que aconteceu com vocês? Bryan perguntou desesperado.- O que você quer saber? Fomos levadas da loja colocadas em um carro, depois nos entregaram aos homens de Alfonzo, amarraram nossas mãos e nos trancaram naquele celeiro depois vocês chegaram.- Vamos ao hospital, procure por um hospital mais próximo. Rafael entregou seu celular a Isabelle que imediatamente começou a procurar por um hospital pelo GPS.Em poucos minutos ela encontrou um hospital não muito longe de onde eles estavam, Rafael seguindo a rota fornecida pelo aparelho.Giulia continuava imóvel, parecia mal respirar, nos braços de Bryan que estava suando em aflição
Ele dirigiu até o hospital e quando entrou chamou atenção de todos, inclusive de Rafael e Isabelle, que já o tinham visto vestido daquela forma, muitas vezes , mas ele parecia diferente.- Como ela está? Ele perguntou se aproximando de Giulia e tocando seu rosto, sua estava voltando, mas ela ainda parecia dormir profundamente.Estava ainda entubada, aquele barulho do aparelho era como uma agulha afiada que espetava seu cérebro de Bryan.-Ela vai se recuperar o médico garantiu. Isabelle foi até ele e o abraçou, era a primeira vez que ela o via tão triste.- Fiquem aqui até que eu volte, não a deixem sozinha. Ele pediu.- Onde você está indo? O que você vai fazer? Posso ir com você! Rafael disse colocando a mão em seu ombro.- Não se preocupe, apenas cuide delas. Bryan disse saindo.- Bryan espere! Isabelle gritou vendo-o sair, ela estava preocupada nunca o viu daquele jeito.Bryan a ouviu, mas continuou andando, tinha muito o que fazer ainda.Perto das cinco ele foi até o local esco
Os dois rolaram no chão. -Me dê o arquivo, me diga quem te entregou isso. Alfonzo dizia enquanto segurava os braços de Bryan. - Não se preocupe com as imagens, ela está ao vivo nos telões que mandei colocar no centro de sua cidade na Sicília. - O que? Alfonzo estava atônito, não podia acreditar. - Isso que você ouviu, essas imagens estão passando agora lá na Sicília os jornalistas já devem estar correndo com as câmeras para fazer as imagens para o noticiário das nove. Bryan disse olhando nos olhos de Alfonzo. - É mentira! Alfonzo berrou se virando sobre Bryan e apertando seu pescoço com as duas mãos. - Vou acabar com você Curioni e depois com Rafael e aquela vadia da sua irmã. Bryan segurou os braços de Alfonzo com força levantou o corpo dando-lhe uma cabeçada. Alfonzo ficou um pouco zonzo, afrouxando a pegada, Bryan forçou o braço dele tirando-o de seu pescoço. Alfonzo voltou a si e tentou golpear Bryan, que com um movimento de pernas o tirou de cima dele. B
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d