Aria ficou olhando para o telefone, sentindo um desastre emocional dentro de si. Ela sabia que tinha que fazer o que era melhor para ela, mas não conseguia ficar sem fazer nada. Com um suspiro, ela voltou o olhar para o prato de comida, sentindo que a comida havia esfriado, e não quis continuar comendo.
Naquela manhã, Aria acordou tarde; a luz entrava pela janela e derramava sua claridade em seu rosto. No entanto, não havia nada em seu interior que a motivasse a levantar. Não ter ido trabalhar foi um alívio. Ela se sentou na cama, olhando para o vazio, sentindo-se em suspensão.
Quase ao meio-dia, enquanto pensava no absurdo de sua situação, a campainha tocou. Aria se levantou lentamente, não tinha ideia de quem poderia ser. Ao abrir a porta, ela deu de cara com Estela, sua amiga, que sempre teve uma energia contagiante. Ela também trabalhava como confeiteira na cafeteria de seu pai.
— Aria! — exclamou Estela, sua voz cheia de alegria. Ela tinha aqueles enormes olhos azuis que brilhava