Álvaro franziu a testa, percebendo que algo estava errado. Ele se aproximou lentamente, cruzando os braços sobre o peito, os músculos se destacando ainda mais.
— O que aconteceu?
Isabele respirou fundo antes de responder:
— A mãe do Lucas me tratou de uma forma terrível… Disse que a culpa da morte dele é minha e que eu estava envolvida com ele e com você ao mesmo tempo.
Álvaro estreitou os olhos, observando-a com atenção.
— E ela tem alguma razão ao dizer isso?
O impacto daquelas palavras fez Isabele arregalar os olhos, surpresa e indignada.
— Você realmente está perguntando isso?
Álvaro manteve a expressão séria.
— Não pode me condenar por perguntar, Isa. Afinal, você estava aos beijos com Lucas naquela boate… e depois o pediu para beijá-la na minha frente.
O peito de Isabele subiu e desceu rapidamente, tomada pela raiva e pela mágoa.
— Se é assim, então eu também posso suspeitar de você, não? — retrucou, sua voz carregada de ironia.
— Você é possessivo em rel