Assim que chegaram à sala, encontraram Angélica e o pai de Álvaro já aflitos. O delegado e dois policiais estavam parados no meio do cômodo, suas expressões sérias como se já soubessem o que fariam a seguir.
O ar pareceu ficar ainda mais pesado quando o delegado finalmente quebrou o silêncio:
— Senhor Álvaro, sua família já está ciente da situação, então serei direto. O senhor está preso pelo assassinato de Lucas Andrade.
O impacto das palavras atingiu Isabele como um soco no estômago. Seu coração disparou, e ela sentiu as pernas fraquejarem.
— O quê?! — A voz do pai de Álvaro ecoou pelo ambiente, carregada de incredulidade.
— O senhor não nos disse que iria prender meu filho!
O delegado manteve-se impassível.
— Agora temos provas concretas contra ele.
Álvaro estreitou os olhos.
— Que provas?
O delegado puxou um envelope e ergueu uma foto.
— A arma do crime foi encontrada. E está registrada em seu nome.
O silêncio que se seguiu foi sufocante.
— Isso é um erro! Só pode se