O tempo avançava cruelmente, e cada dia que passava sem notícias de Isabele era uma ferida aberta na alma de Álvaro. Ele e Dario haviam exaurido todas as pistas, cada possível rastro do paradeiro dela se dissolvendo no vazio. Lucas continuava sendo um fantasma – não havia como provar que estava vivo, e sem essa prova, qualquer acusação contra ele parecia um delírio paranoico.
A frustração corroía Álvaro por dentro. Ele se sentia impotente, esmagado pela angústia de não conseguir encontrar a mulher que amava e de ver Davi cada vez mais triste, perguntando pela mãe. Para piorar, era forçado a participar da farsa de Luana. Ela arquitetara tudo com perfeição: fingira uma gravidez inexistente e, em seguida, encenara um aborto para justificar o casamento apressado. Agora, os pais dela se mostravam radiantes com a cerimônia que se aproximava, enquanto Álvaro sufocava sob o peso de sua revolta. Mas ninguém parecia