Davi não resistiu. Apenas obedeceu, paralisado pelo medo.
Assim que a porta foi fechada, Vera acelerou o carro, sumindo pelas ruas da cidade.
O plano havia sido executado com sucesso.
alguns momentos depois o telefone de Isabele tocou, e seu coração quase saltou do peito ao ver o número da escola na tela. Algo dentro dela gritou que não era uma simples ligação comum. Com dedos trêmulos, ela atendeu.
— Senhora Isabele? — a voz da diretora estava carregada de urgência.
— Sim, sou eu… o que aconteceu?
— É sobre o Davi…
O mundo ao redor de Isabele parou.
— O que tem meu filho? — sua voz já estava carregada de desespero.
— Ele… ele foi sequestrado.
Um grito desesperado rompeu sua garganta. O telefone escorregou de suas mãos enquanto sua visão se nublava, os joelhos enfraquecendo. Álvaro, que estava ao seu lado, pegou o celular antes que caísse no chão.
— Como isso aconteceu? — ele rosnou.
A diretora explicou tudo. Uma falsa policial, uma distração, e Davi foi levado diante de