Capítulo 10
No dia do casamento, levantei-me antes do amanhecer para me preparar.

Quando a cortina se abriu e a figura de Carlos apareceu, ele estava segurando um ramo de flores recém-colhidas na floresta de cedros, com as pétalas ainda cobertas do orvalho matinal.

Ele se abaixou, me levantou em seus braços e caminhou rapidamente para fora da residência, em direção à estátua da Deusa da Lua. Eu olhei discretamente para o perfil dele. Ele era tão diferente de Caio. Caio era como um fogo selvagem e descontrolado, sempre carregando uma aura irreverente e rebelde. Por outro lado, Carlos tinha uma expressão fria e dura, com seu maxilar forte e seu nariz afiado, como se tivesse sido esculpido por um artista.

Alguns diziam que ele era distante, incapaz de entender o que é amar alguém. Mas eu o vi lutar desesperadamente por mim, quando invadiu aquele porão. Agora, ao olhar para seus lábios franzidos, um calor tomou meu peito.

Na outra realidade, ao caminhar em direção à estátua da Deusa da Lua atrás de Ca
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