No jantar após a cerimônia, as tochas lançavam sombras dançantes nas paredes de pedra. Olhei ao redor, mas não vi sinal do Caio.
Ao me virar com uma taça de vinho, bati contra um baú firme. O cheiro de pinho e metal me atingiu, trazendo lágrimas aos meus olhos instantaneamente.
Na outra vida, quando Caio me prendeu no porão, foi Carlos quem arrombou a porta pesada de madeira e me carregou para fora.
— Se alguém ousar tocá-la novamente, eu o esfolarei vivo para enterrar com ela! — Ele rugiu para os lobos, coberto de feridas.
Depois que morri, ele massacrou o porão com sangue, e revelou todas as provas vergonhosas dos crimes de Caio diante do Alfa.
Naquela época, eu já era uma alma errante, observando ele, sozinho, enfrentando todos da Lua Prateada. Só então percebi que esse homem brutal realmente me valorizava e me tinha em um lugar tão importante em seu coração.
Quando renasci e voltei no tempo, sempre houve uma voz ressoando dentro de mim: "Escolha ele, não se engane."
Alfa chamou Ca