Capítulo 11
Quando a noite caiu, Carlos entrou no quarto. Eu estava encolhida na cama, observando-o fechar a porta com um movimento rápido.

— O que você está fazendo aí, parado? — Eu disser, e bati ao lado da cama, com um tom lento e provocador. — Não vai ficar aí, vigiando a porta como um guarda, mesmo depois do casamento, não é?

Ele não respondeu. Com passos largos, ele se aproximou, tirou o manto e revelou seus ombros fortes, marcados por cicatrizes e feridas antigas, testemunhos de anos de combate. Ele se inclinou, agarrou os meus ombros, me aprisionando entre o braço e a cama. Sua respiração carregava o cheiro forte de licor de pinho.

— Quem foi que pediu para eu ir para a cama? — Ele disse.

Eu olhei para a linha firme de seu maxilar, estiquei a mão para tocar sua orelha, que estava quente como fogo.

— O que é isso? O príncipe Carlos está com medo? — Perguntei.

Ele riu baixo, mordendo o canto dos meus lábios com um toque firme e dominador.

— Eu sou seu, do que eu teria medo? — Ele puxou a fit
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