Clara Andrade
A dor não parece muito forte, pois o medo é maior do que qualquer outra coisa. Tento ignorar este sentimento para que nada atrapalhe minha filha de vir alegrar mais nossas vidas.
Respiro fundo começo a relaxar conforme os médicos passeiam apressados pelo quarto, estou deitada e sinto a necessidade de fazê-la sair, a médica responsável se aproxima e me ajuda a ficar preparada, o nervosismo me invade quando percebo que o Bernardo realmente não vai entrar.
Surpreendo-me quando a porta é aberta e o meu amigo se aproxima de mim sorridente.
— O que faz aqui? – Indago sentindo-me cansada.
— Vim ficar com vocês. – Conta ansiosa e eu sorrio.
— Você é surpreendente Henri. – Murmura e ele segura minha mão.
— E você é uma mulher incrível, sempre estarei ao seu lado