A mulher desceu do carro e andou em direção a ele. Sorriu e segurou nas mãos dele, inclinou-se e falou alguma coisa no ouvido. Os dois lançaram-me um olhar confuso. Ele virou-se para mim e finalmente reparou na minha presença.
— O que fazes aqui? — olhou pra mim, parecia horrorizado com a minha presença ali. Se eu não soubesse, chutaria a hipótese de que ele nem percebeu que eu estava no carro, ou nem ouviu as coisas que disse durante o trajeto.
— E que sangue é esse na cabeça?
Levei a mão até o ferimento só pra sentir minha cabeça latejar. A ardência me fez fechar os olhos e, quando abri, o olhar de Nolan já estava no homem ainda parado à porta do carro. Ele caminhou rápido, mas não em direção a ele. Abriu a porta de trás e tirou a Syara do carro.
Disse alguma coisa, mas não consegui ouvir o que era. Os dois caminharam até o carro do Nolan, e Syara lançou-me um olhar divertido. Afastaram-se o suficiente, até a voz da mulher me chamar a atenção para si.
— Ele é um fofo, não é? As