Ele estendeu a mão e apertou a de Tenno.
Tenno segurou sua mão e caminhou para dentro.
Durval franziu levemente as sobrancelhas, mas ainda assim seguiu ele.
Ao chegarem à sala de estar, Tenno pediu que Durval se sentasse e começou a preparar chá.
Esquerda estava ao lado, com a cabeça baixa, parecendo quase adormecido.
A habilidade de Tenno em fazer chá era extremamente sofisticada e elegante, claramente o resultado de uma educação avançada.
Não demorou muito para que uma xícara de chá aromático fosse colocada diante de Durval.
- Durval, experimente. Minha habilidade ainda é boa. - Disse Tenno.
Tenno tinha mais de trinta anos, mas falava como uma criança, como se esperasse ser elogiado.
Durval deu um pequeno gole e acenou com a cabeça.
- Muito bom.
Na verdade, ele não entendia nada de chá e não conseguia distinguir se era bom ou ruim.
Tenno riu e também tomou um gole, se recostando em um sofá antigo e murmurou:
- Há muito tempo ninguém me visita.
Durval franziu a testa.
- Mas eu já me a