MARCUS
Eu conseguia ver que o homem fervia de raiva. Ele não esperava que eu respondesse daquele jeito.
— Senhores, por favor, se acalmem para que possamos começar a reunião.
O homem estalou a língua de aborrecimento.
— Como eu vou me acalmar, George, quando ele trouxe um estranho para a nossa reunião anual, a primeira reunião anual dele, diga-se de passagem!
Ele estava me irritando. Eu podia ser novo no meio deles, mas eu ainda era um dos empresários mais bem-sucedidos do mundo. Eu não suportava que ele me tratasse como se eu fosse inútil.
— Quem é esse “ele” de quem você está falando? — Eu perguntei, com a sobrancelha erguida.
— Senhores.
George tentou nos chamar à ordem mais uma vez, mas eu fulminava o homem com o olhar.
— De que outro homem eu poderia estar falando senão de você? — Eu soltei uma risada. Ele bateu na mesa com a mão, se levantando.
— Você é tão arrogante e desrespeitoso! Eu estou tentando chamar você à ordem, mas você leva isso como piada, rindo como se estivesse com