POV LUANA
Miguel foi entrando devagar, na minha região anal, sem dizer nada, sem aviso, mas com firmeza. Meu corpo inteiro se encolheu. A dor foi absurda. Gritei alto. Meus olhos se fecharam, a testa franziu, as lágrimas escorreram, e minhas mãos tremiam.
Miguel parou. Esperou. Me deu um tempo. E ficou imóvel, como se respeitasse meu corpo. Eu respirei fundo, tentando lidar com a ardência que me queimava. Eu sabia que, se aguentasse o começo, depois viria o prazer.
E mesmo com a dor me consumindo, eu queria aquele prazer. Era meu desejo também.
Miguel continuou parado, paciente, e eu, com medo de me mexer, completamente travada e dolorida...
— Calma, amor... é só relaxar. — ele sussurrou, começando a acariciar meu clitóris com força e atenção, como se soubesse que aquilo me ajudaria.
— Queria ver se fosse no seu, se você ia pedir calma... dor do caralho — gemi, com a voz trêmula.
Ele deu uma gargalhada curta, meio culpada, e mexeu um pouco o quadril. A dor voltou com força, e eu grite