Cinco minutos depois, tia Iara também já havia arrumado as malas e chegou à sala de estar.
- Senhorita, por que razão o senhor de repente mencionou que esta casa necessita de remodelação? Não percebi qualquer problema. Isso não está relacionado com o incidente da represa, certo?
- Tia Iara, afinal, a casa é dele, e, independente do motivo, não temos o direito de perguntar. O importante é termos um lugar para morar.
Tia Iara olhou ao redor com certa relutância:
- Partiremos tão às pressas, até panelas e potes tiveram que ser deixados para trás. Eu gostava tanto daquela panela de ensopado...
Mas era só ela falando consigo mesma em voz baixa.
Cláudio e Isabela estavam sentados no sofá, ambos calados, como se tivessem combinado, olhando fixamente para frente, perdidos em pensamentos, sem saber o que pensar.
E os dois filhos, apesar de jovens, eram ambos espertos, especialmente Rivaldo, que desde pequeno já havia passado por muita coisa e sabia ler as expressões faciais.
Assim, mesmo que o