Cláudio rapidamente tocou seu rosto em pânico:
- Está tudo bem, não dói.
- Traga a caixa de remédios, vou te ajudar a aplicar. - Disse Isabela.
Cláudio não recusou e pegou a caixa de remédios do armário, trazendo-a consigo e sentando-se à beira da cama:
- Eles estão aonde?
Desta vez, Cláudio não escondeu mais nada e disse diretamente:
- Foram para a sala de emergência para tratar os ferimentos. Eu não queria que você se preocupasse, mas está tudo bem agora, tudo foi esclarecido.
Isabela suspirou impotente:
- Dois adultos dos trinta anos agindo tão imaturamente.
- Qual é a sua impressão de Bernardo? - Perguntou Cláudio.
Isabela hesitou por um momento e balançou a cabeça.
- Não sei. Ele me salvou, me ajudou, mas não consigo entender o que ele realmente quer. - Dizendo isso, ela riu ironicamente. - Ainda tenho um pouco de autoconsciência e não acho que ele gostaria de uma mulher como eu, que tem um filho.
Cláudio olhou para ela e apertou os lábios:
- Você não percebeu que ele está co