- Sim, Gabi, se eu soubesse das consequências, naquela época, eu não teria salvo a Mariana.
Lutando contra o calor que tomava seu corpo, Isabela, com o passar do tempo, perdia também sua consciência.
Seu rosto estava vermelho e franzido enquanto ela tentava tirar o paletó de Gabriel. Em seguida, esticou a mão para tirar sua própria camisa.
- Isabela, você está se tornando ainda mais desprezível agora!
Repreendeu Gabriel, enquanto a abraçava com seu coração sangrando por dentro.
Embora sentisse dor no coração, sua mente estava confusa, e suas mãos e pés estavam fora de controle.
Gabriel a olhou friamente, pegou-a nos braços e subiu as escadas. Levou-a ao banheiro, depois a jogou na banheira e ligou o chuveiro de água fria.
A água gelada despejou sobre ela um alívio tão intenso em seu corpo, que rapidamente a fez conseguir recobrar a sua lucidez. Molhada, Isabela olhou para o rosto sombrio de Gabriel.
- Daqui para frente, não saia de casa sem necessidade! – ele disse.
Isabela olhou-oco