Cláudio saiu havia pouco tempo, e Isabela, sonolenta, adormeceu.
Quando ela acordou, ao abrir os olhos, encontrou um par de olhos preocupados diretamente nos seus.
Isabela ficou surpresa e olhou para o homem diante dela:
- André, você está acordado?
André assentiu.
- Desculpe por te preocupar.
- Não diga isso.
Em seguida, ela percebeu algo e seus olhos se arregalaram.
- Você... Você pode ouvir a minha voz?
Após essas palavras, o quarto ficou em silêncio. Tão silencioso que até a respiração parou, e apenas o som do relógio continuou.
Depois de um tempo, André escondeu sua decepção e forçou um sorriso:
- Não, eu não posso ouvir.
Isabela sentiu como se sua mente tivesse explodido.
Ela desabou na cadeira, olhando para ele com uma expressão de desespero e medo, e finalmente começou a chorar.
- André...
Seus lábios tremiam, e ela não sabia o que dizer.
André ajudou-a a enxugar as lágrimas e, disse com voz suave:
- Não chore, você sabe que eu odeio te ver chorar.
Vendo-o tão gentil, su