Na manhã seguinte, às oito horas.
O médico entrou e olhou ao redor, dizendo:
- Sra. Almeida, tenho certeza de que Sr. André sentiu sua presença, ele já passou pelo momento mais difícil.
- Quando ele vai acordar, então?
Isabela passou à noite em silêncio, sua era voz rouca.
- Não posso ter certeza, pode ser hoje ou talvez amanhã, mas no momento os sinais vitais estão estáveis, você não precisa se preocupar. Agora vamos transferi-lo para um quarto individual no último andar.
Isabela concordou com a cabeça.
- Obrigada, doutor.
- Sra. Almeida, você também pode descansar um pouco.
Isabela não disse nada e saiu da UTI com a cabeça baixa.
Logo após sair, ela encontrou Cláudio.
- Você esperou à noite toda?
- Não, eu acabei de chegar, estou fazendo a troca de turno com você.
- Não precisa, quero ficar aqui até que ele acorde.
Vendo o rosto pálido dela, Cláudio suspirou.
- Se André acordar e te ver assim, ele vai se sentir culpado. Você não quer que ele se sinta culpado, certo?
Isabela olhou