Gabriel, com raiva contida no coração, apertou os punhos e olhou para os dois, sendo amorosos um com o outros. Ele forçou algumas palavras pela sua boca fina.
- Me desculpem a interrupção.
Ouvir ela chamar André de marido tão casualmente o enfureceu, deixando-o furioso.
No entanto, ele se consolou, lembrando que era para salvar André e não deveria se importar.
Mas ao entrar e vê-los tão próximos, ele desejou que pudesse dar uma surra em André.
Isabela ficou meio atordoada e enxugou com pressa as lágrimas do rosto.
- O que você está fazendo aqui?
Essas palavras só irritavam ainda mais Gabriel.
Ele a encarou com olhos gélidos e disse:
- Eu vim visitar meu melhor amigo. Por que, não posso?
Isabela pegou a cesta de frutas que ele trouxe.
- André acabou de acordar, ainda precisa descansar. Você pode visitá-lo amanhã.
Ela falava como se fosse a dona da casa.
Gabriel agarrou a mão dela e a encarou com os olhos vermelhos, dizendo palavra por palavra:
- Minha esposa está aqui com meu mel