Gabriel deteve seus passos, mas não virou, sua voz rouca e baixa:
- Isabela, não posso deixar Mariana morrer.
Ao ouvir isso, Isabela não questionou mais, apenas observou suas costas e deixou escapar um sorriso amargo. Seu coração parecia ser trespassado, o frio fluindo pelas fissuras, tornando-a gelada e rígida, suas mágoas e raivas congelando junto com ela.
"Eu não posso permitir que ela morra", a implicação era clara: Isabela poderia morrer, mas Mariana não. No coração de Gabriel, ela era desprezível, mas se fosse assim, por que ele não a libertava?
Ela realmente queria indagar: "E nosso passado, aqueles anos de amor, o que eles significaram?" No entanto, ela sabia que a resposta de Gabriel não seria o que esperava, então apenas respondeu com serenidade:
- Entendi, eu entendi.
O corpo de Gabriel tremeu levemente e ele a puxou para um lado.
Chegando ao local, ele a empurrou para dentro e dirigiu-se friamente à enfermeira:
- Colete o sangue dela para salvar Mariana.
A enfermeira olhou