Estou no quarto do hotel que alugamos para o casamento, em uma charmosa vila na Itália. O ambiente é amplo, iluminado por grandes janelas de vidro com cortinas brancas que dançam suavemente ao sabor da brisa. A luz do sol entra em feixes dourados, iluminando cada canto do cômodo e realçando a sofisticação do lugar. Da janela, vejo o jardim cuidadosamente decorado para a cerimônia - um cenário quase mágico, digno do amor que Alice e eu construímos com tanto esforço.
Parado em frente ao espelho, ajusto a lapela do meu terno azul-marinho. Ele veste perfeitamente, sob medida, e me sinto elegante. Mas as mãos trêmulas denunciam o que se passa por dentro: borboletas no estômago, ansiedade e uma euforia difícil de controlar. Hoje é o dia. Nosso dia.
Ao meu lado, Adam observa tudo com a postura de sempre - firme, vigilante, como se estivesse prestes a defender um castelo. Eu rio.
- Dá pra baixar a guarda e ser só o padrinho? - provoco, tentando quebrar o gelo.
Ele revira os olhos e responde,