Gregory.
Eu não conseguia entender a sensação de calor em minha barriga, das batidas rápidas do meu coração, quando eu olhava para Emma enquanto ela dormia. Ela estava tão quieta naquela manhã que precisei ver sua respiração. Encostei o rosto perto do seu nariz até sentir o ar quente saindo deles.
Emma ainda respirava, mas foi a aproximação do meu rosto com o dela que quase me causou um ataque cardíaco. Me afastei imediatamente. Me levantei trêmulo. O calor subindo até minha nuca. Corri para o banheiro para me esfriar e romper com todos os pensamentos proibidos que sondavam minha mente.
Eu me avaliei mentalmente antes de sair do quarto sem olhar para Emma. Fechei os olhos e só os abri quando me vi fora do quarto. Quando me deparei com Lia, a enfermeira, me analisando como se tentasse adivinhar o que eu fazia.
— Está tudo bem, senhor Gregory? – Arregalei os olhos imediatamente.
— Estou ótimo! – Eu deveria dizer a ela que a luz matinal me incomodava, mas poupei a mentira.
Passei rapidam