No dia anterior, Luca e Sofia encontraram um casal de irmãos abandonados em um beco próximo à empresa. Eram ruivinhos, com olhos âmbar brilhantes e expressivos.
O menino, a quem Luca chamou de Dylan, tinha um ano e quatro meses. A menina, batizada por Sofia como Donna, completaria dois meses em quatro dias.
A mãe biológica deles simplesmente os jogou em uma lixeira e desapareceu. Luca encontrou seu nome nas certidões de nascimento e já havia mandado alguém investigá-la.
Até o momento, a única informação obtida era que ela era usuária de drogas e estava sumida. Mas nada disso importava. Sofia e Luca já haviam se apaixonado pelas crianças.
Elas eram seus filhos agora. E ninguém os tiraria deles.
— Amor, vou levar eles ao pediatra hoje. Precisam tomar vacinas e vitaminas. — Sofia avisa, mas Luca não quer deixar ela ir sozinha.
— Eu vou com você.
Luca pediu para que preparassem o carro. Agora, dois novos bebês-conforto ocupavam o banco de trás. Depois da consulta, ao retorna