Alguns dias se passaram e eu não sei dizer exatamente como eu estava, eu tentava manter o sorriso no rosto, dizia estar bem quando me perguntavam, mas no fundo eu não estava bem.
Sentia que estava afundando cada vez mais a cada dia que passava, eu não quero preocupar ninguém, então prefiro esconder e tentar lidar com isso sozinha.
— Ei pirralha.
Tomei um susto quando ouvi a voz de Natan, ele começou a me chamar por esse apelido idiota, mas me acostumei, arrisco dizer que gosto quando ele me chama assim.
— Fala idiota.
Volto a olhar para as flores, eu amo ficar aqui nesse mini jardim que tem na parte de frente dessa mansão que chamo de casa, se eu pudesse dormiria aqui. O dia estava lindo, o sol brilhava e a brisa era leve.
— Você ainda não comeu nada desde que acordou, quer desmaiar?
— Por acaso você é um fiscal de alimentação?
Ele senta do meu lado e ouço uma risada nasal seguido de uma respiração funda, olhei pra ele e ri com sua cara fechada.
— Você é uma dor de cabeça,