Christine Narrando
Quando vi a placa sendo colocada em frente à minha lojinha, quase derrubei o expositor de batons.
O que ele pensava em fazer?
Ou melhor, que diabos ele pretendia, larguei o expositor de novas marcas e passei a mão nos cabelos estressada
_Não, não, não… isso só pode ser piada! -saí para a calçada e dei de cara com ele, de camisa dobrada nos cotovelos, sorrindo como se o mundo fosse simples.
_Gostou? -Enzo perguntou, apontando para a lanchonete novinha em folha._ A especialidade vai ser café com pão de queijo. Fácil, rápido… dá pra tomar no intervalo.
Cruzei os braços, furiosa.
_Você ficou maluco? Enzo, isso não é vida de Costa. Isso é… é… -eu procurava as palavras enquanto apontava para tudo aquilo como se fosse um exagero
_Uma loucura sem tamanho!
Ele se aproximou, com os olhos presos nos meus.
_Pode até ser! Mas é a minha maneira de estar perto, Christine… eu não vou perder você de vista, e nem nosso filho.
Senti a raiva tremer junto com meu cor