Sabia que ele diria coisa sem sentido.
_Cala a boca, Enzo! -rosnei entre dentes, apertando mais firme sua cintura para que seguisse andando.
Mas ele não se intimidou.
Ao contrário, riu ainda mais alto, soltando uma obscenidade nova a cada dois passos. _Aposto que você ia gemer bonito… ou prefere que eu prove agora?
O calor subiu às minhas bochechas, mais de raiva do que de vergonha, ele já poderia parar com isso, não estávamos mais na frente do avô
_Para com isso! Você tá bêbado demais pra saber o que fala.
Ele inclinou-se, aproximando os lábios da minha orelha e com a respiração quente, carregada de álcool e atrevimento, mas eu rapidamente o afastei temendo que ele errasse
_Bêbado, sim,Mas não cego… você é gostosa sim, Christine… Eu podia te comer aqui mesmo!
O meu coração disparou, com uma mistura de ódio e nervosismo me dominando.
Maluco!!
Forcei o braço dele para cima, colando-o ao meu ombro, e puxei com toda a força que tinha até o quarto, com o pensamento de j