Capitulo 32

No quarto, fechei a porta e me joguei na cama, escondendo o rosto no travesseiro.

Preciso lembrar a mim mesma, isso é uma consequência de cansaço!

Mas, por mais que eu repetisse, a sensação do braço dele ao meu redor ainda insistia em me perseguir.

Como isso é chato!

Não demorou muito para a porta ser aberta com um giro firme da maçaneta.

Não adiantava trancá-la afinal, era ele quem mandava ali.

Enzo entrou, fechando a porta atrás de si. Estava tenso, o maxilar travado, como se precisasse esclarecer de uma vez o que tinha acontecido.

_Christine, sobre hoje de manhã… não quero que você pense que aquilo foi… -ele hesitou, com os olhos desviando para o chão, talvez buscando as palavras. _Que significou algo além do que foi.

Eu cruzei os braços e soltei um riso baixo, sarcástico.

Ainda bem que ele pensa assim, estou até aliviada!

_Pode respirar, Enzo. Eu não sou nenhuma adolescente impressionável. Sei muito bem que foi só cansaço… uma cama nada grande demais… e pronto
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