Fizemos as coisas sem olhar um para o outro, primeiro ontem, agora hoje!
Por quê a carne de todo mundo tinha que ser fraca, quando é a matéria mais viva do planeta?
Mas ainda assim…
Descemos juntos para o café da manhã, tentando fingir normalidade. Eu mantinha os olhos na xícara de café, evitando qualquer olhar, principalmente o de Artur.
Foi Enzo quem quebrou o silêncio. A voz dele estava baixa, mas carregada de firmeza mas aí no café da manhã, o clima ainda era de constrangimento.
Até que ele não aguentou mais e soltou, como forma de aliviar o seu próprio acho…
_Vovô, com todo respeito… da próxima vez, bata antes de entrar no quarto de um casal.
A mesa inteira ficou em silêncio, e Artur apenas sorriu com satisfação mal disfarçada.
Senhor Artur, ouvia em silêncio. Seu sorriso discreto era pior do que qualquer comentário.
_Ah, juventude… -murmurou satisfeito, e tomou mais uma colher de sopa.
Meu rosto queimava, então ia pegar o pão, mas nossas peles se tocaram cau