_Senhor Artur, não me assusta! -pedi.
_Não estou assustando, Christine. Estou é doente por causa daquele pirralho! Ele não me ouve! -queixou-se e eu já entendendo a bronca, ri apenas, as fofocas de senhor Artur eram meu ponto fraco.
Peguei um táxi e fui direto, a mansão já era familiar para mim.
Tão familiar quanto Ana não era.
Pois sempre que eu chegava ela ia embora.
E encontrei-o lá, em seu lugar favorito, era uma casa na árvore gigante do quintal, balançando a bengala como se fosse um sabre ou macaquinho.
_Ele continua trazendo aquela sanguessuga aqui, e você vai ficar calada? Ele é seu noivo ou não?
_O senhor deveria se acalmar! Como subiu aí? Não estava doente? -fingi indignação e ele caiu na risada quando me viu atrás de si, e encerrou a chamada.
Logo uns homens vieram ajudá-lo a descer e, claro, eu não escapei de um peteleco na testa.
Esse senhor Artur se comporta como se eu que fosse a neta dela e Enzo o genro.
_Ai! Essa doeu até no meu juízo, senhor Art