86. O REFÚGIO DE RICARDO

VICTORIA:

Olhei ao meu redor; ao apagar o motor, tudo ficou muito escuro. Vi-o descer com cuidado e vir até mim. Colocou uma mão na malha metálica que me tinha dado e me ajudou a desmontar.  

—Venha, eu vou te guiar; você segure a malha —ordenou sem se virar, segurando meu braço com firmeza—. Está perto, atrás daquele montículo.  

Não via nada, a neve não parava de cair. Segurava firmemente a malha em meu ventre, enquanto as mãos de Ricardo me guiavam com firmeza. Com desajeito, o acompanhei, sentindo meus pés afundarem na neve gelada. A tempestade ofuscava meus sentidos e me fazia sentir vulnerável.  

—Não vejo nada, Ricardo —reiterei, embora mal fosse audível entre o barulho do vento—. Segure-me firme.  

—Não tema, já chegamos —disse, quase como um sussurro, apertando-me
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