77. UM POUCO DE FELICIDADE
A alegria inundou meu coração ao irromper na sala principal da minha casa. Lá estava minha melhor amiga, Amelie, que era mais como uma irmã para mim, sentada em uma cadeira com uma perna e um braço engessados. A emoção me dominou tanto que, sem conseguir conter as lágrimas, corri na direção dela e a envolvi em um abraço repleto de felicidade e alívio, embora me afastasse quase de imediato, atingida por uma preocupação repentina.
— Por que você manteve em silêncio a gravidade do seu acidente, Amelie? Eu teria cruzado céu e terra por você —repreendi-a suavemente, cheia de carinho. Nesse instante, vi Ilán se levantar com esforço da sua cadeira, então me precipitei em sua direção para oferecer meu apoio. Voltando-me para Amelie, com um sorriso que iluminava meu rosto, disse:
— Olha, Ilán, ela é Amelie, minha melhor amiga. Bem, para ser honesta, é mais do que isso; é a irmã que a vida me deu. E Amelie, ele é Ilán Makis, o amor da minha vida e meu adorado esposo.
— Uau, ele é mais bonito