78. CONTINUAÇÃO
Enquanto isso, olhei para Ilán e peguei sua mão com ternura. Eu sabia que a situação da minha mãe o preocupava profundamente; afinal, era sua mãe. Decidida, peguei o telefone e liguei para Morgaine, que me garantiu que Amaya estava agora bem cuidada. Ela me explicou que não devíamos nos preocupar, já que o doutor Herrera estava cuidando dela.
— Você poderia parar de franzir a testa, amor? Sua mãe está em boas mãos. Vamos, quero te mostrar a horta —disse a ele, envolvendo-o em um abraço reconfortante enquanto caminhávamos juntos, lentamente, unidos no afeto. —Foi ideia da minha mãe quando meu pai adoeceu. Ela cultivava tudo sozinha e dava esses alimentos para papai. Acho que isso o manteve conosco por mais tempo. E quando ela ficou doente, eu fiz o mesmo.
— Agora entendo por que este lugar significa tanto para você. E, como prometi, cuido de tudo; esta casa sempre será sua, não importa o que aconteça —ele parou um momento para recuperar o fôlego—. Seremos felizes aqui, Ivo. Não se pr