67. JOSEFINA MAKÍS
Josefina assentiu, avaliando-nos com um sorriso de complacência. Algo na forma como Ilán segurava minha mão, mesmo sentado em sua cadeira elétrica, falava de uma profundidade de caráter que Josefina reconhecia e respeitava.
— Bem, não poderia ser de outra forma sendo filho de Stavros —disse finalmente, sentando-se à nossa frente—. Vamos falar então sobre por que pedi que vocês viessem e por que nos reunimos aqui hoje. Primeiro, peço desculpas, Ilán, por ter quebrado a promessa que fiz ao seu pai de não contatá-lo sem que me pedisse. Mas também jurei que não deixaria que nada de mal acontecesse com você, e não cumpri essa parte. Porque, mesmo quando soube que você estava em uma cadeira de rodas, queria esperar para sair daqui para te ajudar, mas diante do que Amaya está fazendo, não podia esperar.
— Você conheceu meu pai, Stavros? —perguntou Ilán, movido pela curiosidade e por um sutil pressentimento. A forma como essa mulher à sua frente o observava e falava lhe dava a entender que el