68. UMA CONFISSÃO IMPACTANTE
Ilán não a interrompeu, embora achasse inverossímil a história que aquela estranha mulher lhe contava; queria saber de que “A Chefe” acusava sua mãe.
—Amaya viu em minha pobre e inocente filha uma oportunidade para saldar suas dívidas. Encheu os olhos dela de ilusões, a convenceu e, mesmo contra a vontade do meu esposo e às escondidas dele, acreditando que meu irmão Stavros não permitiria que nada de mal lhe acontecesse, comprei uma passagem e a enviei. Eu mesma entreguei minha pobre filha à morte! —Josefina quase gritou, deixando escapar pela primeira vez um soluço desgarrador do mais profundo de sua alma.
—Minha mãe não é uma assassina, senhora —disse Ilán, temendo que isso fosse do que a acusariam—. Não sei por que me conta isso, mas não acredito que minha mãe tenha feito nada à sua filha. Nunca ouvi meu pai falar de uma sobrinha.
Josefina o observou com pena desta vez. Estava convencida de que seu pobre sobrinho era outra vítima de Amaya, mas não tinha provas de nada. Portant