Capítulo 8 – Jogar? Só se for a sua cara no asfalto

Sentada no meio-fio, abracei meus joelhos, me sentindo completamente perdida e desorientada.

— O que nós vamos fazer agora? — minha voz soou fraca, quase um sussurro.

Jesse, com uma expressão desesperada, andava de um lado para o outro na calçada, as mãos enterradas nos cabelos, como se estivesse à beira de um colapso.

— Vamos ter que esperar até amanhã — disse ele, a voz embargada pela frustração.

— Esperar não vai adiantar nada! Eu não tenho 400 dólares para pagar a multa, e, adivinha — gritei, a raiva transbordando nas palavras zangadas — Você jogou a merda do meu celular pela janela!

Revistei meus bolsos freneticamente, encontrando apenas um papel de bala e uma nota de 20 dólares amassada. Tirei a nota, sacudindo-a na direção de Jesse, que tinha olhos cor de mel cheios de angústia.

Ele revirou os bolsos e puxou a carteira.

— Só tenho 50 dólares.

— Isso não cobre nem uma noite num hotel. Estamos em apuros.

A realidade da situação me atingiu como um soco no estômago. Jesse me arrast
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