Sentada no meio-fio, abracei meus joelhos, me sentindo completamente perdida e desorientada.
— O que nós vamos fazer agora? — minha voz soou fraca, quase um sussurro.
Jesse, com uma expressão desesperada, andava de um lado para o outro na calçada, as mãos enterradas nos cabelos, como se estivesse à beira de um colapso.
— Vamos ter que esperar até amanhã — disse ele, a voz embargada pela frustração.
— Esperar não vai adiantar nada! Eu não tenho 400 dólares para pagar a multa, e, adivinha — gritei, a raiva transbordando nas palavras zangadas — Você jogou a merda do meu celular pela janela!
Revistei meus bolsos freneticamente, encontrando apenas um papel de bala e uma nota de 20 dólares amassada. Tirei a nota, sacudindo-a na direção de Jesse, que tinha olhos cor de mel cheios de angústia.
Ele revirou os bolsos e puxou a carteira.
— Só tenho 50 dólares.
— Isso não cobre nem uma noite num hotel. Estamos em apuros.
A realidade da situação me atingiu como um soco no estômago. Jesse me arrast