Evan Narrando
Depois que ela disse sim, eu senti como se o mundo tivesse parado por uns segundos. A Flora pulou no meu pescoço daquele jeitinho impulsivo dela, rindo e chorando ao mesmo tempo, e eu só sabia sorrir. Ela é fogo puro, tempestade e calmaria ao mesmo tempo. Meu peito explodindo de emoção e desejo.
A gente se beijou ali, na sala, no meio das velas e da comida já esquecida na mesa. Um beijo profundo, cheio de língua, mordida, urgência. Mãos indo pra todo canto, como se a gente quisesse se fundir ali mesmo.
— Eu te quero, como nunca quis ninguém — falei com a voz rouca, colado na boca dela.
— Então prova — ela sussurrou, me provocando com aquele olhar safado que me deixa maluco.
Não deu nem tempo de pensar. Peguei ela no colo como se não pesasse nada e levei direto pro quarto. O vestido curto subiu nas coxas dela, e ela entrelaçou as pernas na minha cintura. O corpo dela já colado no meu, quente, pulsando. Abri a porta do quarto com o pé e joguei ela na cama com cuidado, mas