«O que achas que acontecerá agora?»
«O que estávamos esperando.»
«Como podes garantir isso?»
«Não posso, só sei. Faz-me chegar o envelope… por precaução.»
«Ele virá sobre mim!»
«Não, não virá… Faz-me chegar o envelope e eu te aviso.»
Estava preocupado com a reação dela, com sua expressão, com aqueles olhos sem brilho que o olharam no hospital. Mas se preparou caso suas suspeitas fossem certas.
Ele a encontrou na sala com as crianças, como se nada. O cumprimentou como sempre, jantaram como sempre e Daniel contou a seus filhos sobre a pequena prima.
«A quem se parece?» perguntou Naomi.
«Ainda é muito pequena para sabermos.»
«Tu a viste, Deanna?»
«Não, ainda não…»
«Quando saírem do hospital, ficarão um tempo na casa de teus avós e então poderão conhecê-la.»
Daniel a olhou, mas ela não lhe devolveu o olhar. Simulou não se dar conta.
Ele a esperou no quarto, mas Deanna não regressava. Sua última ação do dia antes de ir dormir era aconchegar Jonathan, mas estava demorando. Queria perguntar-