Timothy
Eu confesso que me esforcei para não ouvir atrás daquela porta, mas depois de ouvir todo meu autocontrole foi parar no espaço.
Fiquei praticamente grudado a porta. E em um rompante de coragem girei a maçaneta e entrei.
Com um único desejo, deixar claro para Samuel que eu jamais machucaria Isabella e que tudo que sinto por ela é real.
O homem, porém, me olha furioso, tendo as narinas infladas e os punhos cerrados. Isabella entra em sua frente impedindo dele se aproximar de mim.
— Por favor papai — pede.
— Eu te avisei, eu disse que te mataria — eleva a voz apontando o indicador para mim.
Suas palavras não me atingem.
Me mantenho firme sem deixar de encará-lo.
Minha preocupação é Isabella, que está visivelmente nervosa.
— Samuel não precisa agir dessa maneira — digo.
— É fácil para você falar não é?
— Papai!
— Você seduziu a minha filha seu... seu...SEU DESGRAÇADO! — grita erguendo o punho cerrado.
— Sabe que isso não é verdade papai, por favor pare com isso — Isabella segura s