Isabella
— Calma papai! — peço, ficando em sua frente.
Ele está furioso, eu já imaginava que ele não reagiria bem quando eu contasse sobre mim e Timothy.
Eu nunca apresentei nem um cara para o meu pai, ou se quer insinuei algo a respeito, já que nunca tinha estado em um relacionamento ou me interessado por alguém. Todas as vezes que o interesse de Benjamin por mim era colocado em pauta por ele eu ignorava.
Então dizer que eu tinha me apaixonado por Timothy e que estávamos juntos, foi demais para ele.
— Você tem ideia do que acabou de dizer? — pergunta, bagunçado os cabelos.
Mesmo com ele irado eu estava tão feliz por vê-lo, ainda mais assim, sem resquícios de álcool no corpo, cabelos e barbas aparados, além do ganho de peso.
Seria eternamente grata a Timothy por tê-lo ajudado.
— Pai Timothy não é um monstro — afirmo.
— Não é um monstro? Esqueceu do que ele fez? De como arrastou você da nossa casa aquele dia.
Não posso ignorar o fato de meu pai pensar assim. O que Timothy fez foi realm