- Não quero dinheiro. Eu só vim ajudar.
- Ajudar? – gargalhei, achando que ela poderia ser uma atriz, tamanha forma como atuava, fingindo se preocupar e ser uma boa mãe.
- Nunca fui uma boa mãe e sinceramente é tarde para isso. Sei que falhei e que nunca serei perdoada. Mas se isto o faz sentir-se melhor, não há um dia na vida que eu não me arrependa de ter virado as costas para vocês.
- Foi sua escolha de vida.
- Não, não foi. Seu pai me obrigou a ir embora.
Eu ri, meneando a cabeça:
- Claro, ele já está morto! É fácil pôr a culpa nele, não é mesmo? Até pela sua falta de atenção e afeto com relação a mim e Élida. E quer saber? Pouco me importo pela forma como me tratou a vida inteira. Mas dói pela minha irmã... Ela só tinha quatro anos quando v