Encontrar Zaud sozinho cortando alguns galhos para melhorar seu espaço de descanso foi sorte demais.
Parei ao lado dele e comecei a baixar os galhos, a fim de ajudá-lo.
- Obrigado! – Sorriu ao me ver fazendo o favor sem que pedisse.
Começamos a conversar sobre alguns assuntos sem importância até que puxei o que realmente me interessava:
- Eu... Observei seus olhares para Élida Dulevsky.
- Eu? Olhando... Para Élida? – ficou preocupado – Não...
Por que garotos naquela idade tinham aquele péssimo hábito de fingirem não sentir nada?
- Achei que tivesse interessado nela. – Fingi estar enganada.
- Não... Eu a acho bonita e tal... Mas... Nada a ver.
Tentei assimilar o que ele tinha tentado dizer com aquilo:
- Que pena! Vocês formam um belo casal, na minha opinião.
- O irmão dela me jogaria de um penhasco, como fez com a barraca. – Pareceu amedrontado.
Não contive o riso:
- David não faria isto. Ele só quer o bem da irmã.
- Élida... É só uma menina.
- Ela fará 15 anos dentro de dias. Se for a