Thalia.
Dois dias depois...
Acordei com o estômago revirado. Desde que amanheceu, eu estava debruçada no vaso, colocando tudo o que eu não tinha para fora. Minha cabeça estava doendo e parecia que um carro havia passado por cima de mim.
— Deus, eu não aguento mais.
Fechei a tampa da privada e dei descarga. Sentei-me e comecei a chorar.
— Thalia? — ouvi meu nome ser chamado, mas me mantive no mesmo lugar, chorando e pedindo a Deus que a ânsia parasse.
— Thalia?!
Não demorou para que Marcelo surgisse na porta do meu quarto e corresse até mim. Não me ative ao fato de ele ter entrado na minha casa sem que eu tivesse aberto a porta para ele, mas sim agradeci por ter alguém para me ajudar.
Eu estava morrendo.
— O que houve? — Ele me ajudou a levantar.
— Não aguento mais vomitar. — Meu choro se tornou alto e ele me abraçou. — Minha cabeça está doendo muito e minha barriga também.
— Calma. Vamos tomar um banho e eu vou te levar para o hospital, tudo bem?
— Não, eu tenho consulta hoje. — Tente