David não demorou nada. Assim que se aproximou de mim, ele me puxou para um beijo. A sensação de ter ele ali, me beijando era boa, mesmo com a ponta do seu nariz gelada, me causando arrepios. Eu levantei as minhas mãos e comecei a passar pelos braços dele. Estavam gelados.
— Você é louco - digo desfazendo o beijo - Poderia ter colocado um casaco mais grosso.
— Estava com pressa. Nem pensei nisso na hora.
Eu dei risada e apenas o puxei para dentro de casa, fechando a porta em seguida.
— Eu ia fazer um chocolate quente pra mim, você quer?
— Espera aí, eu não lembro de ter vindo atrás de chocolate quente - ele formou um biquinho nos lábios e eu dei risada.
— Veio atrás do que, então? - pergunto mesmo já sabendo a resposta.
— De você.
David colocou a mão na minha cintura, e me puxou para outro beijo. Dessa vez mais intenso e demorado.
— O que deu em você, para vir assim do nada? São duas e vinte e cinco da manhã. Nosso encontro não era só no jantar?
— Quer saber mesmo o