Os dias sem Nicolas pareciam intermináveis. A casa ficava mais silenciosa, os jantares menos animados e, embora Ethan e eu tivéssemos nos divertido no parque, eu sabia que ele também sentia falta do pai.
Na primeira noite sem ele, Ethan perguntou:
— Mamãe, quando o papai volta?
— Daqui a três dias, amor.
Ele fez um biquinho e suspirou.
— Tá demorando muito.
Ri e baguncei seu cabelo.
— Eu sei... também estou contando os minutos.
No terceiro dia, até tentei ocupar minha mente com filmes e leituras, mas nada parecia me prender de verdade. A cama parecia grande demais sem Nicolas ali, e cada vez que o telefone tocava, meu coração acelerava na esperança de ser ele.
Então, finalmente, na tarde do quarto dia, ouvi o som inconfundível da porta se abrindo. Meu coração deu um salto e, sem pensar duas vezes, corri até lá.
Nicolas mal teve tempo de reagir antes que eu o abraçasse com força.
— Uau! Que recepção calorosa! — ele brincou, envolvendo-me nos braços.
—