Nicolas santorini
Saí da sala, ainda sentindo o gosto do beijo rápido que dei em Jhulietta antes de pegar o celular. Meu sangue fervia, minha mente trabalhava rápida, e meu coração pesava ao lembrar o olhar assustado dela. Meu anjo estava aterrorizado, e isso me deixava furioso.
Liguei para Pedro, meu melhor amigo e investigador particular. Ele atendeu no terceiro toque.
— Nicolas? O que houve?
Passei a mão pelo cabelo, tentando conter a cólera na minha voz.
— O filho da mãe do pai da Jhulietta teve a ousadia de aparecer aqui, Pedro! Na minha mansão! Mesmo com seguranças em cada canto! Como isso é possível?
Houve um breve silêncio antes de Pedro soltar um suspiro pesado.
— Ele não deveria estar preso no Rio?
— Exatamente o que pensei! Mas, pelo visto, não está. Como diabos ele saiu? Quem permitiu isso?
— Vou verificar agora mesmo. Deixe comigo, Nicolas.
— Rápido, Pedro. Jhulietta está em pânico, e eu não vou permitir que esse desgraçado sequer respire o mesmo ar que ela.
— Entendido.