Jhulietta Duarte
O vento fresco da noite acariciava minha pele enquanto Nicolas guiava-me pelo píer até o barco. As luzes suaves refletiam na água tranquila, criando uma atmosfera mágica e intimista. Eu sentia meu coração acelerar, tomada por uma mistura de surpresa e encantamento.
— Você realmente se superou dessa vez, Senhor Santorini — murmurei, entrelaçando meus dedos aos dele.
Ele sorriu de canto, aquele sorriso presunçoso que tanto me tirava do sério, mas que também me fazia perder o fôlego.
— Eu sempre me supero quando se trata de você, minha musa.
Meu peito se aqueceu com suas palavras, e antes que pudesse responder, ele me ajudou a subir no barco. A embarcação balançou levemente, mas Nicolas segurou minha cintura, firme e protetor, garantindo que eu me sentisse segura.
— Tudo bem? — ele perguntou, estudando meu rosto.
— Sim, mas confesso que estou surpresa. Como conseguiu organizar tudo isso sem que eu suspeitasse?
Ele piscou, travesso.
— Eu sou um homem cheio de truques.
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