Nicolas Santorini
O dia começou cedo, como de costume. Meu escritório estava mergulhado em um silêncio confortável, interrompido apenas pelo leve barulho da bombinha de água do aquário e o ocasional som do teclado enquanto eu revisava os relatórios das vistorias dos nossos hotéis e resorts internacionais.
A expansão da rede estava indo bem, mas eu ainda precisava garantir que tudo estivesse perfeito antes de assinarmos novos contratos. Um erro poderia custar milhões, e eu não podia me dar ao luxo de falhar. A cada relatório que lia, fazia anotações, solicitava ajustes, enviava mensagens para a equipe responsável. Meu foco era absoluto ou pelo menos deveria ser.
Mas, em meio a tudo isso, minha mente insistia em se perder nas lembranças da noite passada. O toque da pele dela, o jeito como seu corpo respondia ao meu, os sussurros trocados no escuro... Jhulietta me fazia sentir algo que há muito tempo eu acreditava ser impossível: pertencimento.
Ela e Ethan estavam preenchendo lacunas em